historias do sol
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O Dia em que o Sol desabou

 

A Bomba Atômica, lançada sobre a cidade de Hiroshima em 1945, desencadeou nos anos seguintes da Guerra Fria, um verdadeiro festival de explosões, americanas e russas, que poluíram com a radiação quase todo os espaços da terra. Saiba os antecedentes do lançamento da Bomba de Hiroshima e como a bomba foi fabricada, e quem decidiu por jogá-la sobre o Japão.

Hiroshima, uma paisagem lunar depois da Bomba A

"Meu primeiro pensamento foi que aquilo era igual ao inferno, sobre o qual eu já havia lido. Nunca vira nada parecido antes. Mas achei que, se existia o inferno, era aquilo ali" - de um sobrevivente de Hiroshima, 1945.

O Sol na maioria das culturas, é universalmente reverenciado como a fonte da vida. É a grande estrela que nos traz a luz do dia e nos permite vislumbrar, pegar ou apalpar, as coisas que antes, na escuridão, apenas pressentíamos. Por isso, os gregos o identificaram com Apolo, seu deus favorito, e Platão, o maior dos seus filósofos, tinha-o como o mais magnífico símbolo da razão.

O Sol, porém, além de ser esclarecedor, também pode ser perverso, pois sua claridade excessiva pode cegar e o seu calor desmedido levar todos à loucura. Se for muito insistente, devastará as colheitas, queimará as matas, secará os rios e as gargantas, levando todos a morte. Por esses seus outros atributos, não positivos como os primeiros, é que chamavam também Apolo de sinuoso.

 

O significado do Sol para os japoneses

Os japoneses, por sua vez, mais do que todos, tinham uma relação especial com o Sol. Não só o Grande Astro estava no centro da sua bandeira nacional, uma bola vermelha circundada por um pano branco, como a própria designação do país originava-se da palavra ol: Jin-pun, em chinês, deu origem Ni-pon, "o país da origem do sol". De fato, era lá, nas mais de três mil ilhas que compõem o Japão, que a humanidade contemplava por primeiro seus raios brilhantes. Delas é que, antes dos outros povos, pode-se ver o alvorecer. Imagine-se, portanto, a surpresa e a perplexidade da população de Hiroshima quando verificou que o sol, aquele mesmo sol que poucas horas antes havia nascido no malfadado dia de 6 de agosto de 1945, ao invés de seguir dali para irradiar outras terras, simplesmente desabou sobre a sua cidade.

 

O impacto da Bomba Atômica

Foi assim que, supõe-se, muitos habitantes interpretaram, nos segundos que antecederam as suas mortes, aquele clarão imenso, cegante, que se expandiu frente a seus olhos. Para eles, o Sol revoltara-se contra o Japão! Outros, mais à distância do hipocentro da explosão, que se deu a 580 metros acima da Ponte Aioi, ainda puderam ver como os ferros se retorciam, como as paredes se esfarelavam, e como o chão embaixo deles ardia.

Os físicos calcularam depois que, nas proximidades da explosão primeira Bomba Atômica, a temperatura oscilou entre 3 a 4 mil graus, o suficiente para fundir o ferro por duas ou três vezes. Pelas ruas daquela cidade, que, em 1945, abrigava não mais de 350 mil habitantes, cavalos e bois enlouquecidos pelas queimaduras disparavam em todas as direções.

Os humanos, entremente, viam desprender-se sua pele, o descarnar-se das suas mãos, enquanto seus cabelos pulverizavam-se em milésimos de segundo. De outros, os olhos simplesmente saltavam das órbitas. A nuvem que os cobriu, em 30 segundos avançou por 11 quilômetros, devorando, insaciável, tudo que encontrou pelo caminho, fosse humano ou material. Incinerou tudo a sua passagem. Quando fez-se finalmente silêncio, 140 mil pessoas tinham perecido pelas mais terríveis e diversas formas que se possa imaginar.

 

Os fazedores de raios e trovões


O cogumelo da morte

Os gregos antigos sempre imaginaram que o lugar daqueles que faziam e jogavam os raios e os trovões fosse o Monte Olimpo, morada de Zeus, lugar de ambrosia, leite e mel. Ficaram surpreendidos ao ver que os norte-americanos haviam confinado seus fazedores de raios e trovões num prosaico e desconfortável acampamento militar, no meio do deserto do Novo México, em Los Alamos. Foi para lá que, desde 1942, Zeus-Oppenheimer, um brilhante físico, pós-graduado na Alemanha, arregimentou e liderou uma pequena república de cientistas com o objetivo de executar o Projeto Mannhattan. A partir daquele momento, a fabricação da Bomba Atômica pelos norte-americanos foi um dos mais bem guardados segredos militares da história.

 

Os antecedentes da Bomba Atômica

Desde que, em 1931, a dupla Cockroft e Walton, conseguiu desintegrar o átomo, façanha considerada impossível, as coisas se precipitaram. De Enrico Fermi, passando por Albert Einstein e os Joliot-Curie, confirmava-se a possibilidade de provocar uma reação em cadeia que terminaria numa explosão atômica. Foi então que em 1938, depois de ter recebido a visita de um físico refugiado chamado Leo Szilar, Einstein, o mais famosos cientista do século XX, até então um pacifista convicto, temeroso de que os físicos a serviço do nazismo pudesse também alcançar a fabricação de uma bomba daquele tipo, escreveu para ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt.

Einstein alertou o presidente sobre as conseqüências daqueles progressos da física moderna que permitiriam, em breve, a feitura de uma super-bomba. Naquela época Einstein, na sua santa ingenuidade de homem sábio, pensou que a bomba seria poderosa o suficiente para poder explodir um porto inteiro, ou quiçá, um conjunto de quadras de uma cidade. Seja como for, recomendou a Roosevelt a sua imediata construção.

 

A catástrofe e as culpas

Passados 28 meses, ao custo abismal de 2 bilhões de dólares (do valor daquela época), no dia 16 de julho de 1945 deu-se a primeira explosão experimental no Deserto de Álamo Gordo, no Estado de Nevada. Foi um sucesso. O passo seguinte foi jogá-la sobre o Japão, que ainda resistia à ofensiva aérea norte-americana. A decisão final foi tomada pelo Presidente Harry Truman, que, desde maio de 1945, havia sucedido o falecido Roosevelt.

No dia 6 de agosto de 1945, às 8:15 da manhã, pelo horário local, o avião "Enola Gay", o B-29 do coronel Paul Tibbetts, sentiu-se aliviado ao desafazer-se da "Little Boy", o artefato atômico de 4 t. que ele carregara penosamente durante as seis horas de vôo até chegar sobre o alvo. A tripulação recebeu uma onda de impacto daquela nuvem de 9 mil metros de altura, resultante da explosão, mas nada se equiparava com que ocorria lá embaixo na ex-cidade de Hiroshima. A mesma operação foi repetida 3 dias depois, em 9 de agosto de 1945, sobre a cidade de Nagasaki.

Tempos depois Julius Oppenheimer, com a consciência atormentada pelos estragos causados pela super-bomba, comentou que "esses físicos conheceram o pecado de uma forma tão crua que nem a vulgaridade, o humor ou o exagero podem apagar... e esse é um conhecimento do qual eles não podem lançar mão". Provavelmente, se os Estados Unidos tivessem sido derrotados na guerra contra o Japão, o Presidente Harry Truman, o general Leslie Groves, apelidado de o General Atômico, o coronel-aviador Paul Tibbetts, e os físicos chefiados por Oppenheimer, certamente seriam julgados por crimes contra a humanidade. Afinal, o artefato mortífero que jogaram sobre as duas cidades nipônicas, ceifou a vida de mais de 200 mil civis, exterminadas numa área considerada não-estratégica. Mas a vitória, como sempre acontece, absolve tudo e, aos olhos dos americanos, tornou todos eles heróis.

  

Situada a 18 Km do Funchal, Ponta do Sol é a sede do Concelho. Localizada na costa sul da Ilha da Madeira, é limitada a oeste pelo concelho da Calheta, a norte pelos concelhos de São Vicente e Porto Moniz, e a leste pelo concelho da Ribeira Brava.

 

O Seu Topónimo surge porque Gaspar Frutuoso refere que em 1420, João Gonçalves Zarco, em viagem de reconhecimento da costa da Madeira, atingiu uma ponta que entrava no mar e sobre a qual se avistava uma rocha que, de tão polida pela rebentação do mar, parecia iluminada pelo reflexo dos raios solares. Desta constatação lhe advém o nome de Ponta do Sol.

 

A extensão deste concelho viu-se reduzida ao longo dos anos. Em 1511, com a criação da vila da Calheta e em 1914, depois da criação do novo concelho da Ribeira Brava.

 

Hoje, a sua área distribui-se por 3 freguesias: Canhas, Madalena do Mar e Ponta do Sol.

 

Não há duvidas que este povoado apareceu ainda no século XV e que devido ao seu porto e terras férteis, progrediu tão rapidamente que se pode afirmar com segurança que, antes de 1486, já a população tinha a sua igreja, atribuindo-se a construção a Rodrigo Enes, um dos primeiros colonos da Ponta do Sol.

 

Foi nesta igreja de invocação a Nossa Senhora da Luz sede da paróquia, na segunda metade do século XV. Depois de Machico, e por alvará de D. Manuel datado de 2 de Dezembro de 1501, esta povoação é elevada à categoria de vila e concelho municipal, ao que não foi alheio o progresso verificado neste núcleo populacional. Na base desta prosperidade económica estiveram plantações de cana sacarina, embora a cultura de cereais, nomeadamente, do trigo, representasse um rendimento significativo.

 

O açúcar foi a principal moeda de troca com o reino que, desde o início, era solicitado pelos mercadores nacionais e que por ele trocavam uma grande variedade de produtos necessários ao consumo e ao uso quotidianos (ferramentas, panos, tecidos, telha, louça, ferro, sal, azeite).

 

Sabe-se que ao findar a era de quatrocentos, já o “ouro branco” era bastante para o consumo das ilhas e do reino, e ainda suficiente para exportar para o estrangeiro.

 

Para o progresso da população da Ponta do Sol, e à semelhança do que aconteceu em toda a parte sul da ilha, mais densa e mais visitada, contribuíram, para além de portugueses, elementos estrangeiros. O orago desta freguesia é Nossa Senhora da Luz. Presume-se que esta santa teve como primeiro templo a “Capela do Coxo”, que inicialmente foi construída na igreja matriz, em honra de Nossa Senhora do Patrocínio. Esta capela sofreu uma grande alteração no século XVII, sendo nela que ainda hoje se venera a Nossa Senhora da Luz, padroeira da freguesia.

 

HISTÓRIA NATURAL II

 

PALEONTOLOGIA

 

 

A Paleontologia, é a ciência que estuda a vida e a distribuição dos seres na terra, desde as suas origens até aos nossos dias, por meio dos fósseis.Os fósseis, são vestígios ou restos de seres vivos, que viveram nas diferentes Eras geológicas. Podem ser: produtos animais, vegetais ou sinais da sua existência (ex.) Pegadas, sulcos etc.: (corpos mineralizados ou moldes desses corpos. Os forceis que mais abundam são ou marinhos, protegidos, após a sua morte, pela acumulação dos detritos sedimentares que lhes evitam a sua rápida decomposição. Esta demonstração deve-se a Leonardo de Vinci e a Bernardo Palissy. A História da terra divide-se em cinco eras. Estas por su

HISTÓRIA NATURAL II

 

PALEONTOLOGIA

 

 

A Paleontologia, é a ciência que estuda a vida e a distribuição dos seres na terra, desde as suas origens até aos nossos dias, por meio dos fósseis.Os fósseis, são vestígios ou restos de seres vivos, que viveram nas diferentes Eras geológicas. Podem ser: produtos animais, vegetais ou sinais da sua existência (ex.) Pegadas, sulcos etc.: (corpos mineralizados ou moldes desses corpos. Os forceis que mais abundam são ou marinhos, protegidos, após a sua morte, pela acumulação dos detritos sedimentares que lhes evitam a sua rápida decomposição. Esta demonstração deve-se a Leonardo de Vinci e a Bernardo Palissy. A História da terra divide-se em cinco eras. Estas por sua vez dividem-se em períodos, e estes em épocas.

a vez dividem-se em períodos, e estes em épocas.

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PALEONTOLOGIA

 

 

A Paleontologia, é a ciência que estuda a vida e a distribuição dos seres na terra, desde as suas origens até aos nossos dias, por meio dos fósseis.Os fósseis, são vestígios ou restos de seres vivos, que viveram nas diferentes Eras geológicas. Podem ser: produtos animais, vegetais ou sinais da sua existência (ex.) Pegadas, sulcos etc.: (corpos mineralizados ou moldes desses corpos. Os forceis que mais abundam são ou marinhos, protegidos, após a sua morte, pela acumulação dos detritos sedimentares que lhes evitam a sua rápida decomposição. Esta demonstração deve-se a Leonardo de Vinci e a Bernardo Palissy. A História da terra divide-se em cinco eras. Estas por sua vez dividem-se em períodos, e estes em épocas.  


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